sábado, 23 de outubro de 2010

Sons e silêncios

Nude, Marcel Duchamp



A falta que faz um sentido, a pausa nas coisas
um ode estremecido, ilusões soltas.
Um corpo abatido, extremo, ás esconsas.


O escunjuro contido, todo poema admitido,
No intento de um domínio, trás um refrigério assistido.
Redime a alma abrandando o espírito bipartido.


Toda escrita dissoluta, todo acúmulo agregado.
Como fome respirável em um poço transbordado
Sons e silêncios num látego abalado...