domingo, 24 de outubro de 2010
sábado, 23 de outubro de 2010
Sons e silêncios
A falta que faz um sentido, a pausa nas coisas
um ode estremecido, ilusões soltas.
Um corpo abatido, extremo, ás esconsas.
O escunjuro contido, todo poema admitido,
No intento de um domínio, trás um refrigério assistido.
Redime a alma abrandando o espírito bipartido.
Toda escrita dissoluta, todo acúmulo agregado.
Como fome respirável em um poço transbordado
Sons e silêncios num látego abalado...
um ode estremecido, ilusões soltas.
Um corpo abatido, extremo, ás esconsas.
O escunjuro contido, todo poema admitido,
No intento de um domínio, trás um refrigério assistido.
Redime a alma abrandando o espírito bipartido.
Toda escrita dissoluta, todo acúmulo agregado.
Como fome respirável em um poço transbordado
Sons e silêncios num látego abalado...
quarta-feira, 13 de outubro de 2010
Ascensão
Quando piso na grama sinto...
Sinto tão breve o verde, macio, alvo...
Feito um vôo, sinto Minh'alma sentir-me,
viajo entre sensações, me perco em tempo e espaço.
Reencontro o perdido elo entre o Eu e Mim...
Como num espasmo de brisa leve,
a tocar meu rosto a roçar meu corpo...
A circundar-me feito uma veste de nuvens.
Nuvens tão brandas que perpassam suaves em mim,
e sorvendo o seu perfume vou seguindo aos cumes do infinito...
Infinito envolto pelos meus elos, pelos sonhos que perpasso.
Passo a passo... Em descalço para sentir- me, evocar- me...
Mas em tempo de não perder-me.
Do que já fui, do que sou hoje, do que serei mais tarde.
E a vida ainda passada a limpo... Arde.
A vida irrompi de novo como um diz que resguardado...
trazendo um cesto de contas e contos...
À serem escritos, descritos, criados.
A vida irrompi num dia chegando...
Críticos nos buscam....em nossos fundos...
Complacentes, nos devolvem as horas, os agoras e os mundos....
Saudosos nos contam momentos, nos colhem os intentos...
E os replantam no solo da vida... ida...!
Monet/joel: www.canteirodevislumbres.blogspot.com
Sinto tão breve o verde, macio, alvo...
Feito um vôo, sinto Minh'alma sentir-me,
viajo entre sensações, me perco em tempo e espaço.
Reencontro o perdido elo entre o Eu e Mim...
Como num espasmo de brisa leve,
a tocar meu rosto a roçar meu corpo...
A circundar-me feito uma veste de nuvens.
Nuvens tão brandas que perpassam suaves em mim,
e sorvendo o seu perfume vou seguindo aos cumes do infinito...
Infinito envolto pelos meus elos, pelos sonhos que perpasso.
Passo a passo... Em descalço para sentir- me, evocar- me...
Mas em tempo de não perder-me.
Do que já fui, do que sou hoje, do que serei mais tarde.
E a vida ainda passada a limpo... Arde.
A vida irrompi de novo como um diz que resguardado...
trazendo um cesto de contas e contos...
À serem escritos, descritos, criados.
A vida irrompi num dia chegando...
Críticos nos buscam....em nossos fundos...
Complacentes, nos devolvem as horas, os agoras e os mundos....
Saudosos nos contam momentos, nos colhem os intentos...
E os replantam no solo da vida... ida...!
Monet/joel: www.canteirodevislumbres.blogspot.com
domingo, 10 de outubro de 2010
Poeminha erótico
Como um perceve... de leve...
Segue sem freios em frente na mente.
Segue sem freios em frente na mente.
~~~~~~~~~~~~~~~~
Toque, atritos... Toque-se...
Incita, aconchegue, lambuza.
~~~~~~~~~~~~~~~~
Com chama invoca-me na cama...
~~~~~~~~~~~~~~~~
Com chama invoca-me na cama...
Transpira, insira..sons, ouvidos gemidos...
~~~~~~~~~~~~~~~~~
Ata-me, desata-me provoque...
Conduza ao som enfoque.
Conduza ao som enfoque.
~~~~~~~~~~~~~~~~
..rija corrija em cima...
No toque do toque... exprima...
Embate nós dois num choque...
~~~~~~~~~~~~~~~~
No toque do toque... exprima...
Embate nós dois num choque...
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Segue em ris...te na rima
Sente in...sano utópico...
Num poeminha erótico.
Sente in...sano utópico...
Num poeminha erótico.
terça-feira, 5 de outubro de 2010
Vai sem pressa resoluto, vai tingindo num minuto,
tinge tinge um cheron ficando a derme bem marron.
Passam campos passam drenos tudo tudo ao extremo.
Traça lâmina dissecando e compressa vai secando...
“Halsted”, “Kelly”, “Rochester”, “Moynihan”“Babcock”, “Allis”, “Collin”
vão brincando e em vasos vão prenssando.
Fica tenso o tecido “Gosset”, “Finochietto”, “Farabeuf” separando bem conciso
logo em frente um macete, bloqueio intangível aponeurose sendo visível,
pensa pensa cirurgião até chegar a região, terminando tudo hígido e no orgão um inciso.
Vamos vamos hemostasia terminando a cirurgia
puxa puxa estica o fio, pega pega o porta agulhas terminar essa sutura...
Tudo limpo bem firmado, segue o anestesista aprumado.
Tiram campos alegremente, maca a vista passando paciente,
tempo exato e em ponto mais um dia a ficar pronto...
A equipe em euforia comemora em maestria.
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