quarta-feira, 1 de setembro de 2010

Tempo

Campo verde, Van gogh



...Num meio sem metades...Num vazio está cheio...
Um paradoxo uma incógnita espazinando anseios...

Se no claro há reflexos... Há um recondido em cada canto...
Cada canto uma borda...Cada borda um espanto...
Eu permeio eu transpasso...meu alento e o meu pranto....

Se meu pranto fosse rocha talharia um edifício...
Mil andares mil janelas...Todos eles num suplício...
Novo tempo nova vida... Tantas rocas esquecidas...
Vai o tempo vai medida...vai sem pressa...A despedida...