domingo, 18 de abril de 2010

Que noite comprida !


Alta noite, tudo inerte nas mãos...
Que noite comprida !
Noite escura e fria...
Muitas letras pouco sons.
Que noite comprida...
A cadeira na varanda já esquecida,
vento gelado esparso,
numa aresta o gosto amargo...
Que noite comprida !
Ao redor amplidão de sombras mesclas
Vácuo,
vazio pregando peças...

Que noite comprida ...
Brilho se opacando,
noite se abrindo
Aura se esvaindo.